O VAR foi importantíssimo e garantiu a vaga do Palmeiras na final da Copa Libertadores da América que será disputada no próximo dia 30.
O Palmeiras chegou com ampla vantagem. O time paulista havia vencido o jogo de ida por 3×0 em Buenos Aires, o gramado artificial do Alians Parque também era uma importante vantagem do time brasileiro, no entanto, o River superou todas as adversidades e dominou o jogo, mostrando sua grandeza.
A falta de tradição em disputas de finais internacionais para a Equipe do Palmeiras, que não participava de uma final de Libertadores há 21 anos também pesou.
O River fez dois gols logo no primeiro tempo. No segundo tempo, foi a vez da arbitragem chamar atenção. Logo no início do segundo tempo o VAR encontrou impedimento em um gol do River, anulando a marcação.
Em seguida, o River teve seu zagueiro Rojas, expulso. No entanto, mesmo com um a menos, o River mostrou superioridade e continuou o dono do jogo, mas parou no VAR, que anulou duas penalidades a favor do River.
Na primeira, observou que o atacante milionário dobrou seu joelho antes do contato com o jogador palmeirense, que esqueceu a bola e acertou o jogador argentino. No finalzinho do jogo, em mais uma penalidade clara a favor do River, o VAR encontrou impedimento no início do lance e assim garantiu a participação do Palmeiras em uma final de Copa Libertadores 20 temporadas após sua derrota diante do Boca Juniors.
O VAR, heroi da classificação palmeirense, ainda ignorou a verificação de um lance em que o goleiro Weverton saiu de soco e acertou o rosto do jogador milionário sem bola.
Quinta final continental
Agora, o Palmeiras aguarda o vencedor de Santos e River Plate, que se enfrentam na próxima quarta-feira (13), para saber quem será seu adversário na grande final da competição, que acontece no dia 30 de janeiro, às 17h (horário de Brasília), no estádio do Maracanã.
O Verdão disputará sua quinta final de Libertadores. A primeira decisão foi em 1961 (quando perdeu para o Peñarol), depois chegou em 1968 (quando caiu diante do Estudiantes), a terceira foi em 1999 (quando derrotou o Asociación Deportivo Cali) e a quarta foi em 2000 (com derrota para o Boca Juniors) e poderá disputar uma Copa do Mundo de Clubes FIFA pela primeira vez.
O JOGO
Sofrimento no 1º tempo
Precisando de uma vitória, o atual vice-campeão da Libertadores assumiu desde o início o domínio do confronto. Já o Palmeiras assumia uma postura excessivamente respeitosa (com uma linha de cinco jogadores na defesa e apostando na saída rápida no contra-ataque), mas esta proposta de jogo não foi acertada, e deu aos argentinos o espaço para criar boas oportunidades.
E, após algumas boas chances, o time argentino conseguiu abrir o placar aos 28 minutos, quando o uruguaio De La Cruz cobra falta na área e Rojas sobe muito para ganhar no alto de seu compatriota Gómez para cabecear com muita força.
A partir daí o time argentino cresce ainda mais na partida, e, de tanto tentar, consegue ampliar o placar antes do intervalo. Aos 43 minutos, De La Cruz recebe na direita e cruza, Matías Suárez escora e Borré vence o goleiro Weverton.
Gol e pênalti anulados
Vem então o intervalo, e com ele a expectativa de que o Palmeiras consiga se acalmar e administrar a vantagem que construiu na partida de ida. Porém, o time paulista continua muito nervoso, e logo aos 7 minutos o ataque argentino volta a vencer o goleiro Weverton. Mas, após longa paralisação, o juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), anula o gol por impedimento de Borré na jogada.
O River continua a ser o protagonista da partida. Mas, mesmo com tanta pressão, a equipe argentina acaba tendo um jogador expulso, aos 27 minutos, quando Robert Rojas acaba segurando Rony em um contra-ataque de forma irregular.
Mesmo com um homem a menos, o time argentino continua melhor, e tem um pênalti marcado a seu favor aos 29 minutos, quando Matías Suárez cai na área do Palmeiras. Montiel vai para a cobrança, mas antes de executá-la, o árbitro de vídeo chama o juiz de campo, que vai até o monitor rever o lance, e acaba anulando a infração.