O domínio do Fluminense na etapa inicial não se transformou em resultado positivo. Do início ao fim dos primeiros 45 minutos, a equipe de Renato Gaúcho forçou Hyeon-Woo a fazer grandes defesas. O goleiro sul-coreano foi o grande destaque do jogo até aquele momento.
Quando foi vencido, o mérito caiu todo nos pés de Jhon Arias. O meia-atacante colombiano marcou um golaço de falta, o primeiro do Tricolor no Mundial de Clubes, para abrir o placar.
Depois do gol, contudo, o Fluminense se desligou da partida e sofreu a virada em falhas defensivas graves. Primeiro, Guga fez recomposição lenta e viu Lee Jin-Hyun marcar de esquerda no segundo poste.
O segundo viu Freytes afastar mal, o marasmo na pressão a Lee Jin-Hyun e a cabeçada precisa de Um Won-Sang. O sul-coreano subiu sozinho com peixinho quase deitado para virar o jogo.
Pressionado diante do resultado negativo, o Fluminense voltou com outra postura depois do apagão. Renato, que vinha sendo criticado pela formação inicial, acertou nas alterações, e o Tricolor chegou ao empate. Keno fez linda jogada e Nonato deslocou o goleiro da marca do pênalti.
O empate, contudo, não era suficiente, e o Fluminense seguiu pressionando em busca da virada. Cano e Everaldo perderam boas chances, e o herói da classificação foi totalmente inesperado. Já no abafa, o zagueiro Freytes aproveitou o bate-rebate dentro da área para balançar as redes.
Entregue no fim, o Ulsan não conseguia conter os contra-ataques do Fluminense. Em um deles, Jhon Arias, o craque do jogo de novo, cruzou na medida para Keno testar firme e decretar a vitória tricolor no MetLife Stadium.
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