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Bolsonaro admite que discutiu “alternativas” com aliados após ataque às urnas

Ex-Presidente também classificou como abominável, tentativa de golpe praticada por aliados

10/06/2025 às 21h33
Por: Markon Machado Fonte: Por Luana Patriolino, do Correio Brasiliense
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Foto: Gustavo Moreno/STF
Foto: Gustavo Moreno/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu, em interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), que discutiu com aliados algumas “alternativas” após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reiterar a confiabilidade das urnas eletrônicas. Nesta terça-feira (10/6), o réu negou a tentativa de golpe de Estado, mas afirmou que pensou em possibilidades “dentro da lei”. 

O ex-presidente disse que houve reuniões com militares para discutir possíveis saídas constitucionais, após a rejeição de uma ação do PL à Corte Eleitoral questionando a segurança das máquinas de votação.

“As conversas eram bastante informais. Era conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional para a gente atingir o objetivo que não foi atingido no TSE. Isso foi descartado na segunda reunião”, disse. 

Bolsonaro também negou ter planejado um golpe. Ele afirmou que qualquer movimento nesse sentido seria “abominável”. 

"Da minha parte, ou da parte dos comandantes militares, nunca se falou em golpe. Golpe é uma coisa abominável. O golpe até seria fácil de começar, o after day [dia seguinte] é que seria imprevisível e danoso para todo mundo. O Brasil não poderia passar por uma experiência dessas", enfatizou.

O delator da ação penal, tenente-coronel Mauro Cid, disse no STF que Bolsonaro esperava encontrar uma fraude nas urnas para justificar uma intervenção militar no país. Por esse motivo, o ex-chefe do Executivo pressionava o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, por um relatório duro indicando as possibilidades de fraude no pleito. 

No interrogatório, o ex-presidente negou ter pressionado aliados para a produção de um documento que atacasse as urnas. “Meu relacionamento com o ministro nunca foi sobre pressão, sobre autoritarismo. Nossa relação era até fraternal. Jamais eu pressionei nenhum ministro”, declarou.

 

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