O Pessach, uma das festas mais significativas do calendário de festividades da Bíblia, foi celebrado ao pôr do sol de 12 de abril de 2025, marcando o início de um período de reflexão, memória e renovação espiritual.
Conhecida como a Páscoa Judaica, a festividade rememora a libertação dos israelitas da escravidão no Egito, narrada no livro do Êxodo, e é acompanhada pela Festa dos Pães Asmos, que reforça os valores de humildade e gratidão.
As raízes do Pessach remontam ao jardim do Éden, quando Adão e Chawa, após a queda, foram vestidos por Yhwh com peles de cordeiro, simbolizando a cobertura do pecado por meio de um sacrifício.
Mais tarde, nos dias de Abraão, o Pessach ganhou outro símbolo profundo com o sacrifício substitutivo de Yitzhak. Quando Yhwh providenciou um carneiro em lugar de Yitzhak, estabeleceu-se a ideia de redenção por meio de um substituto, um tema central da festividade.
A órdem para se celebrar o Pessach, no entanto, pode ser encontrada apenas após a décima praga sobre o Egito, quando o anjo da morte poupou as casas dos israelitas marcadas com sangue de cordeiro. Esse evento culminou na saída do povo hebreu, liderado por Moshe, rumo à liberdade.
A celebração, que dura sete dias em Israel, está liga a festividade dos Pães Asmos, que ocorre simultaneamente, destaca o consumo exclusivo de matzá, o pão sem fermento e a festividade das Primícias.
No entanto, para muitos, o Pessach encontra seu cumprimento definitivo em Yeshua, reconhecido como o Cordeiro Pascal.
Sua morte, segundo as escrituras, consolida o sacrifício pascal, representando a redenção final do pecado e a libertação espiritual para a humanidade.
A Festa dos Pães Asmos, por sua vez, enfatiza a pureza e a remoção do pecado, simbolizadas pelo consumo de pão sem fermento, que representa uma vida renovada.
Em 2025, o Pessach está sendo celebrada de 12 a 19 de abril, com a Festa dos Pães Asmos coincidindo com esse período. A festividade é marcada por shabatot especiais no primeiro e no sétimo dia, que reforçam a separação deste tempo dedicado à reflexão e à gratidão.
Nesta segunda-feira (14), também ocorre a Festa das Primícias, uma celebração que envolve a oferta dos primeiros frutos da colheita a Yhwh. Essa prática simboliza a devolução a Deus do que é mais precioso, reconhecendo Sua provisão e soberania.
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