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Teve polêmica, provocação, pênalti perdido, gols...O primeiro Ba-Vi da final do Campeonato Baiano seguiu a tradição e foi agitado como se espera. Mas, no fim de tudo, melhor para o Bahia, que bateu o Vitória por 2 a 0 e abriu vantagem na grande decisão. Na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o Tricolor abriu o placar logo aos seis minutos com Gabriel Xavier e anotou mais um nos acréscimos do primeiro tempo, desta vez com Erick Pulga. No segundo tempo, tinha tudo para ampliar, mas Lucho Rodríguez desperdiçou pênalti defendido por Lucas Arcanjo.
Gabriel Xavier comemora gol do Bahia (Foto: Walmir Cirne/AGIF)
O Ba-Vi começou a mil por hora. Logo aos seis minutos, Gabriel Xavier ganhou de Jamerson no alto e abriu o placar com uma bomba em finalização de cabeça. O Bahia seguiu em cima e quase marcou mais na sequência, após Jean Lucas aproveitar bobeada de Lucas Arcanjo na saída de bola e chutar para fora. O Vitória respondeu aos oito minutos, em confusão dentro da área com Fabri que terminou com Willian Oliveira mandando à direita do gol de Marcos Felipe. A partir daí o clássico seguiu em alta voltagem, com muita disputa e correria, mas com menos oportunidades claras de gols. Em uma das confusões, os jogadores visitantes pediram expulsão após cabeçada de Everton Ribeiro em Neris. Nos acréscimos, quando se imaginava placar magro no intervalo, Erick Pulga ganhou de Neris em bola esticada na frente, girou e ampliou o marcador na Fonte Nova. Na comemoração, provou o Rubro-Negro simulando uma galinha.
Raul Cáceres e Caio Alexandre no Ba-Vi (Foto: Victor Ferreira / EC Vitória)
Assim como na etapa inicial, o segundo tempo começou quente. No primeiro minuto, Erick Pulga driblou Neris e sofreu pênalti. Lucho Rodríguez foi para a cobrança, mas Lucas Arcanjo apareceu para salvar o Vitória. O lance deu novo ânimo aos visitantes, que rondaram a área adversária, mas finalizaram mal quando tiveram a chance. Uma cobrança de falta de Jamerson por cima do gol foi o melhor que a equipe conseguiu produzir. Do outro lado, apesar de diminuir o ritmo, o Tricolor foi mais perigoso e quase ampliou. Aos 15 minutos, Cauly tirou tinta da trave em finalização de dentro da área. Lucho chegou ficar livre na cara do gol, mas viu Edu se antecipar e cortar. Ainda deu tempo para outras defesas de Lucas Arcanjo e Erick quase marcar ao finalizar de cabeça na pequena área, já na reta final do jogo.
Os jogadores do Vitória ficaram na bronca com o árbitro Rafael Rodrigo Klein pela não expulsão do meia Everton Ribeiro, do Bahia. O lance aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, após confusão entre Lucho Rodríguez e Lucas Halter. Na discussão, Everton Ribeiro atingiu com a cabeça Neris.
Com o triunfo, o Bahia pode até perder por um gol de diferença no jogo de volta que fica com o título. Ao Vitória resta vencer por ao menos dois gols de vantagem para levar a disputa para as cobranças de pênaltis.
O confronto de volta está marcado para o próximo domingo, no Barradão, às 16h (horário de Brasília).
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