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Editorial: Um ano de Guerra em Israel, um confronto cheio de discursos vazios

Confira a mensagem do Líder News sobre a Guerra em Israel

23/10/2024 às 16h10 Atualizada em 23/10/2024 às 16h55
Por: Luan Dutra Fonte: Líder News
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Editorial: Um ano de Guerra em Israel, um confronto cheio de discursos vazios

Há exatamente um ano segundo o calendário das Escrituras Sagradas, a região de Tel Aviv, em Israel, foi abalada por um ataque do grupo paramilitar Hamas a civis praticantes de atividades consideradas profanas para muitos judeus e muçulmanos. 

O ataque ocorrido em um tempo sagrado para judeus e adoradores do Deus de Israel foi o estopim para o início de uma guerra que até hoje assola a região e gera consequências devastadoras para todos os envolvidos, se estendendo aos territórios vizinhos, como o Líbano, Irã, Síria, Jordânia e Iêmen.

O fato que ocorreu durante o shabat de sucot, foi justificado pelo grupo terrorista como uma forma de mostrar que os judeus israelitas não são fiéis ao Deus do céu. Um argumento que foi praticamente ignorado e foi convertido pelo Premiê Israelita, Benjamin Netanyahu, como a mais alta expressão do antissemitismo árabe e compreendido por parte do mundo, como uma renovação do desejo nazista de aniquilar Israel.

Esse discurso de combate ao antissemitismo tem sido utilizado por Netanyahu para tentar despertar em Israel um sentimento ultranacionalista que se tornou sinônimo da tentativa Israelense de aniquilar todos os grupos paramilitares que se localizam nos grupos vizinhos e lhe despertam insegurança, medo e terror.

De maneira irresponsável, e uso abusivo de força militar, Netanyahu tem utilizado o discurso de combate ao antissemitismo, como a única maneira desesperada de se manter no poder e desta forma, se empenhado para prolongar a guerra, atacando áreas soberanas de países vizinhos e utilizando a guerra como o único combustível que o mantém no poder. 

Sob a suposta ideia de defender a existência soberana de Israel, o Primeiro-Ministro tem levado o país a um estado de constante conflito e instabilidade, alimentando em muitos, um sentimento antissemita acalorado, e ampliando o ódio por Israel, a nação eleita pelo Deus do céu, mas que historicamente, sempre ficou aquém da grandeza de seu Deus em suas práticas, tanto políticas, quanto religiosas.

Se os fiéis as escrituras percebem que o discurso de Israel destoa de suas práticas e isto o leva a orar pelo povo que descende dos mais fiéis patriarcas e profetas que foram escolhidos pelo Criador da vida na Terra e no Céu, a mesma atitude amplia o ódio daqueles que por convivência com aqueles que se dizem eleitos de Deus em suas mais diferentes convicções, a igualmente repudiar e odiar, não só Israel e o povo judeu, mas também o seu Deus.

Observar a distância entre o discurso e a prática daqueles que professam determinada crença ideológica ou religiosa é fundamental para compreendermos que agentes políticos, muitas vezes, apenas manipulam convicções justas, ideais e legados pontuais, transformando os mesmos em discursos vazios que fomentam o ódio e a dor em suas mais diferentes formas. 

É crucial refletirmos sobre os impactos desse um ano de guerra em Israel. Vidas perdidas, vilarejos destruídos, famílias despedaçadas. O sofrimento e dor irreparáveis que são inaceitáveis alimentados por agentes políticos egoístas que não pensam no bem de seu povo. 

O atual governo israelense precisa reconhecer que a guerra não eliminará os inimigos de Israel, pelo contrário fomentará o surgimento de mais odiáveis e detestáveis agentes políticos antissemitas em suas mais diferentes formas.

É necessário buscar o diálogo, a negociação e a compreensão mútua. A sensação de segurança que o povo de Israel precisa só pode ser alcançada através do entendimento e da cooperação mútua entre todos os povos distintos e diferentes envolvidos nos mais distintos conflitos que envolvem o Oriente Médio.

O Sucot referente ao ano católico de 2024 passará após mais um nascer e pôr do sol, mas o tempo de aflição de Israel, só passará quando povo eleito de Deus deixar de ser liderado por personalidades e agentes políticos que coloquem apenas o projeto de poder como seu objetivo principal, e começar a ouvir, dar crédito e atenção a pessoas que guardem a verdadeira torah, que reza: “Não te vingarás do teu próximo, antes o amará como a ti mesmo.”

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