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Yeltsin Jacques faz recorde mundial e é bicampeão paralímpico

O brasileiro Yeltsin Jacques conquistou seu segundo ouro consecutivo nos 1.500m T11 (deficiência visual). Ele venceu nos Jogos Paralímpicos Paris-2024 em 3min55s82

03/09/2024 às 07h26
Por: Luan Dutra Fonte: Por Rafael Zito
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Yeltsin Jacques conquistou seu segundo ouro paralímpico consecutivo nos 1.500m T11 (deficiência visual) (Foto: Silvio Ávila/CPB)
Yeltsin Jacques conquistou seu segundo ouro paralímpico consecutivo nos 1.500m T11 (deficiência visual) (Foto: Silvio Ávila/CPB)

Yeltsin Jacques é bicampeão paralímpico na prova dos dos 1.500m T11 (deficiência visual)! Dominante nesta distância, o corredor brasileiro repete o feito de Tóquio-2020 em Paris-2024. Além disso, ele registrou novo recorde mundial, superando marca que já era dele mesmo de quando ganhou a medalha de ouro na edição da capital japonesa. O Brasil ainda preencheu outra vaga no pódio com Júlio Agripino conquistando o bronze.

O bicampeão paralímpico da prova concluiu a disputa em 3min55s82, reduzindo em mais de dois segundos o tempo que ele tinha conseguido em sua primeira medalha de ouro nos 1.500m T11 (deficiência visual). O título em Tóquio-2020 foi confirmado com tempo de 3min57s60. O atleta sul-matogrossense, de 32 anos, confirmou o favoritismo e ganhou sua quarta medalha nos Jogos Paralímpicos Paris-2024.

Júlio Agripino, que chegou a liderar a competição, ultrapassou a linha de chegada dos 1.500m T11 (deficiência visual) em terceiro em 4min04s03. A dupla de brasileiros que é soberana nesta distância inverteu o resultado da final dos 5.000m T11, quando Júlio Agripino foi medalha de ouro com recorde mundial e Yeltsin Jacques acabou com o bronze. O vice-campeão paralímpico em Paris-2024 ficou com Yitayal Yigzaw, da Etiópia, fechando o percurso em 4min03s21

Medalhistas celebram conquista

Yeltsin Jacques iniciou a disputa com uma corrida mais cadenciada, ficando entre os primeiros colocados, mas sem utilizar toda sua energia. A mudança de estratégia ocorreu quando faltavam duas voltas para o final. Deste momento em diante, o sul-matogrossense acelerou suas passadas imprimindo alta velocidade e ultrapassou os dois adversários que estavam a frente, deixando a terceira colocação para a liderança, posição que alcançou e, além de não perder mais, ampliou a distância.

“Tive a honra de ganhar a centésima medalha de ouro do esporte paralímpico do Brasil nesta prova em Tóquio e agora de repetir o ouro e com recorde mundial de novo. Estou muito feliz e isso é fruto de um trabalho muito intenso”, afirmou Yeltsin Jacques após a disputa. Júlio Agripino também comentou o resultado. “Paris-2024 está sendo sensacional. Tudo na vida é aprendizado e, em Tóquio, aprendi muito com os erros. Acabei convertendo em acerto, o que me fez ter uma campanha maravilhosa”.

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