O apresentador Silvio Santos, que morreu neste sábado (17), aos 93 anos, será enterrado em uma cerimônia judaica, sem velório, como era seu desejo, segundo comunicado da família divulgado no início da tarde.
No texto, a família afirma que o empresário “pediu para que não explorássemos a sua passagem” e que seu desejo era que fosse levado direto para o cemitério, sem um velório aberto como normalmente é feito com pessoas públicas como o apresentador.
“Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu”, diz o comunicado.
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Silvio Santos morreu de broncopneumonia após uma infecção por influenza (H1N1), informou o hospital Albert Einstein, onde o empresário e apresentador estava internado desde o começo de agosto.
O apresentador foi diagnosticado com H1N1 em julho, conforme confirmado pela assessoria do SBT na época, que afirmou ser um quadro de influenza A. Ele chegou a receber alta após essa internação, mas voltou ao hospital no começo de agosto.
Autoridade do país, como o presidente Lula, prestaram homenagens em publicações nas redes sociais. Lula disse que, “com seu talento e carisma [Sílvio Santos] lançou e deu apoio a muitos talentos da televisão, do humor e do jornalismo”.
Confira a nota da família Abravanel na íntegra:
“Colegas de auditório, colegas de uma vida, o que dizer para vocês nesse momento? Acreditamos que muitos de vocês estejam compartilhando da mesma saudade que nós hoje estamos sentindo.
Queremos dizer para vocês que por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo com relação à sua partida. Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu.
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