A Sociedade Esportiva Palmeiras anunciou nesta quinta-feira, 1, que notificou a Polícia Militar do estado de São Paulo por invasões de membros da torcida organizada Mancha Verde. Os protestos ocorreram um dia depois de uma sequência de derrotas do time nas competições nacionais.
A finalidade do protesto era conversar com Abel Ferreira, técnico do time. Em vídeo que circula nas redes sociais, Jorge Luís, presidente da organizada, diz a funcionários da Palmeiras que “não é nada contra a diretoria” e sim uma insatisfação com o treinador português.
Com a chegada da PM ao local, membros da torcida organizada foram retirados do centro de treinamento sem conseguir falar com Abel Ferreira.
De acordo com o jornalista André Hernan, seguranças evitaram que os torcedores entrassem na sede do clube. “Relatos na academia: organizados aproveitaram o ‘entra e sai’ de pessoas no horário de fim do treino e passaram pelo portão. Na chegada ao centro de treinamento, seguranças do Palmeiras fecharam a porta da recepção e eles não entraram no complexo do clube. A Polícia foi chamada e alguns funcionários ouviram ameaças de perseguição a atletas em ‘balada’ e volta ao CT com um número maior de ‘organizados’.”, escreveu no X (antigo Twitter).
“A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que integrantes da torcida organizada Mancha Verde invadiram a Academia de Futebol na tarde desta quinta-feira (1). O clube acionou prontamente a polícia para que o grupo fosse retirado do local.
Antes de deixar o centro de treinamento, líderes da uniformizada, entre eles o presidente Jorge Luís, fizeram diversas ameaças, prometendo novas invasões e atos de vandalismo, além de perseguir atletas fora do ambiente de trabalho.
O Palmeiras não tolera qualquer tipo de conduta criminosa e tomará todas as providências cabíveis para que os responsáveis por esta ação ilegal e sem propósito sejam identificados e punidos”.
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